quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

ah, o tédio.

eu SEMPRE precisei inventar paixõezinhas pra me livrar do tédio. isso começou na escola, obviamente. gostar de alguém me fazia ter algo ocupando a cabeça. alguém pra quem desejar coisas boas, alguém pra ficar comigo (pra nunca ficar sozinha). às vezes, simplesmente parava de sentir e ficava assustada com a rapidez em que tudo sumia dentro de mim. achava que tava ficando insensível. conheci gente legal com a mudança de colégio. fiz amigo, mas nunca tinha pensado nesse sentido. pensaram por mim. gostei. all the possibilities. somos muito de "outros". uma das coisas que não pretendo fazer na vida é machucar um amigo com esse tipo de coisa, TENDO A CERTEZA de que não vai dar certo, por culpa minha. acho ruim dizer "nunca", porque sei que isso se volta contra a gente e acontece. evito grandes ódios por isso também. sempre vem aquele drama de novela e o perdão. mas quando é coisa cicatrizada, que já não dói, fica. e dura.