sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

enlouquecida

gente que nunca seria minha amiga e caras que nem falariam comigo, em outros tempos, porque são legais ou bonitos demais pra isso. com os amigos, realmente não sei o que tem acontecido. com os outros, acho que tô me superestimando. ego lá em cima me abalando por outros em uma semana em que ficaria abalada mil anos por um. falou comigo, já tô fazendo planos e pensando em motivos pra não acontecer. pra alguns, há motivos óbvios e bem claros. pra outros, até penso que podia rolar, porque ninguém quer nada sério, bem bitch mesmo, mas sei que não aguentaria. não nasci pra ser mais uma na vida de ninguém e aceito perder oportunidade pra não me colocar nessa posição. orgulho, provavelmente, é a coisa mais forte em mim. essa coisa toda é pra provar pra mim mesma e pra que eu posso, como pôde e pode. vingança sem saber. e, no fim das contas, eu pensei em tudo que não vai acontecer.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

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voz. dez. silêncio. abalada. insensível. desconfiou? don't you remember? pessoa errada na nossa música.

domingo, 18 de dezembro de 2011

nada de retrospectiva

eu já gostei e já não gostei dessa época de natal e ano novo. já acreditei que a mudança de ano mudaria a minha vida pra melhor. tô há umas semanas pensando em escrever esse post (sim, eu sou louca e fico pensando em escrever coisas nada a ver num blog que ninguém lê) e iria dizer que não acredito mais em nenhuma melhoria. mas o tempo passou e o sentimento agora é... nenhum. não tô sentindo nada: nem confiança, nem desconfiança, nada. aquela sensação de estar só acordando, comendo, trabalhando. sem sentimentos. isso já me aconteceu algumas vezes e eu não gosto. na real, algumas coisas me deixam abalada (e quando não, eu faço com que me deixem). fiquei triste por vontade própria e lá vem a vida, SEMPRE, me mostrar que eu tô chorando de barriga cheia. essa vida realmente me dá uns tapas na cara quando eu tô precisando, seja quando eu tô fazendo drama, seja quando eu tô feliz. ela sempre me machuca onde sabe que mais dói (não em mim, é claro). aí, vou eu vivendo entre a felicidade e a rasteira. e com a culpa. culpa de não priorizar o que é prioridade. tô precisando mesmo é de um motivo. tenho conseguindo motivos temporários, acho que não conseguirei um definitivo. sabe quando tudo quebra por dentro? cheguei à conclusão de que sou louca, finalmente. como é que vai lembrar de mim e por quê? deve estar vivendo, namorando, planejando casamento. não são dez meses, afinal. mas uma coisa é certa: eu não quero crescer. não dirijo, não esqueço e odeio o mundo deles. outra coisa: ser solteira é uma coisa, estar disponível é outra completamente diferente. 2012? temer tempestades e ser feliz enquanto elas não acontecem e entre elas. poder não mentir quando me perguntam como anda a vida. tá, esquece. tô querendo demais, né?