quinta-feira, 15 de setembro de 2011

não me importava que as mentiras ninguém mais pudesse entender.

gostei e desgostei. talvez se trocasse "mentiras" ali. ou deixar "mentiras" e tirar a negação. eu me importo que, além de mim, PRINCIPALMENTE, quem é relevante na minha vida entenda o que quem não o é  não entende. não me interessa quem não importa, aí o "ninguém mais" pode estar certo. pensei nas mentiras como se fossem verdades que só alguns entendessem (verdades nas quais eu quero acreditar). e talvez eu me importe um pouco, às vezes, de nem todo mundo ter a capacidade de entender as nossas "mentiras". medo de que o "mesmo que mude" exista só pra mim. calmaria demais. sobrevivência.

 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

de quando comecei a dormir tarde

o ritual era usar a hora em que as luzes estavam desligadas pra lembrar tudo o que aconteceu no dia (e não ficar com cara de idiota na frente de todo mundo). era forçado e me cansava, admito. agora não consigo mais fazer isso. por isso durmo tarde. essa era a hora usada pra chorar, depois. mas eu fiz cicatrizar. e tudo o que eu quero é deitar e dormir. sem pensar, sem lembrar, sem chorar, sem sentir falta, sem vazio. mas, às vezes, me vem como pra me dizer que o vazio vai ficar aqui, apesar do sono e da comida. vazio de gente frustrada.