quarta-feira, 30 de junho de 2010

contra o signo.

sou uma pessoa do sexo feminino de 21 anos. a minha roupa é camiseta, jeans, moleton e tênis. a variação é a cor da camiseta. não uso blusinhas, decotes, saias, shorts, saltos (apesar de amar). quase nunca uso maquiagem. há duas opções para o meu cabelo: de qualquer jeito solto ou de qualquer jeito preso. minha unha não é pintada, não é grande e tem cutículas. não pretendo mais fazer regime, só andar um pouco quando a minha barriga começa a incomodar. tá bom pra você? ÓTIMO.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

pseudo.

vario muito entre um lugar e outro. em um, sou muda. em outro, falo sem cessar. para algumas pessoas, devo parecer estranha e esnobe. talvez seja. mas é que tem gente com quem eu não tenho vontade de conversar. mas sabe assim, nem uma palavra. e não é que a pessoa tenha me feito alguma coisa ou que seja ruim, mas, sei lá, não quero. é, sou esnobe mesmo, triste. tem também aquelas pessoas legais com as quais eu queria conversar, mas aí já tá criado o estereótipo da menina quieta e fica muito esquisito eu começar a conversar feito louca com alguns e não falar nem "oi" pra outros. aí, perco a oportunidade. além dos dias em que eu quero ficar as 24 horas muda mesmo. sem falar nem com os legais. eu sei que não tem como pedir para as pessoas me entenderem, é loucura. em outros ambientes, sou completamente diferente. falo, rio. quem me visse nos dois lugares ia ficar muito confuso. ontem, falaram: "aquela pessoa não é daquele jeito, essa é a
verdadeira 'x'". nossa, se é assim com aquela querida, imagina o que não pensam/pensariam de mim. ah, e eu tô muito agressiva. sim, essa sou a verdadeira "eu". não suporto ouvir coisas, sendo que eu não fiz e não pretendo fazer nada de mal. nem de bom. nada mesmo. eu só quero contemplar. não entro em coisas nas quais tenho certeza de que nunca dará certo. às vezes, tenho que parar pra tentar me entender. e ainda
penso se gosto dos altos, sabendo que, logo depois, vem os baixos, ou se prefiro ficar na estabilidade. bom, quando vêm os altos, a resposta sempre é a primeira. a dúvida está quando chegam os baixos. sempre que vem a bonança, depois vem a tempestade (nem parece que eu odeio frases feitas, porque SEMPRE escrevo aqui, droga).

sábado, 12 de junho de 2010

dozedejunhodedoismiledez

eu acho incrível (malvada) a capacidade que eu tenho de sentir as coisas quando eu quero. uma hora, eu tô triste, morrendo de saudade e, na outra, eu já tô ótima, assistindo à novela, conversando, rindo. costumava forçar sentimentos. costumo. é que, às vezes, me pego insensível. ou vai ver que sou. e me incomoda. por isso que sempre preciso inventar. eu NUNCA me importei com o dia dos namorados, nunca mesmo. mas, nesse ano, fiquei inquieta. não é por eu não ter (até porque isso é sempre), mas o oposto. é temer que deixamos de nos importar. não que tenha sido só hoje, mas datas assim marcam, como se fosse um pisca-alerta pra me mostrar a realidade. escrever não me faz bem, me deixa sensível. mas é só pra deixar registrado em algum lugar, mesmo que seja em um blog qualquer. pra que alguém fique sabendo, pra não deixar morrer. eu sempre acreditei que NUNCA morreria. sem certezas agora. de qualquer das partes. conheço gente que nunca sentiu amor, nem nada parecido. vejo muita gente com histórias tristes, de amores não correspondidos, de decepções. é horrível quando você se engana realmente com uma pessoa. assim, de achar que ela era uma coisa e ela ser outra totalmente diferente. mas será que vale a pena o que você sentiu por ela (ou pelo que você achou que ela fosse)? deve ser péssimo sofrer por amor (óbvio), mas ainda acho que deve ser pior nunca ter sentido. porque uma vida inteira sem experimentar isso é o quê? tá piegas, eu sei, mas não gosto de ver gente de que eu gosto passando por isso, passando por nada. passando na vida. gente que não é artista global e que, dificilmente, vai recomeçar/reconstruir alguma coisa na idade em que estão, infelizmente (?) (na verdade, não acredito muito em reconstruções desse tipo, ou de qualquer tipo. é cruel, eu sei. mas vendo esses artistas, me parece que eles se mostram felizes só para as câmeras ou tentam acreditar na própria mentira). eu queria muito que todo mundo que eu amo sentisse amor. mas agora, pensando bem, sentir amor por alguém que não merece ser amado perde o sentido, não? correção: eu queria que todo mundo que eu amo sentisse amor por alguém que, talvez não o amasse, mas que fosse alguém digno desse amor. pedido da vida. obrigada.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

euforia...

SEMPRE que eu tenho um dia muito feliz, o próximo é triste. normalmente, é porque, depois do dia feliz, estou bem cansada. e quando estou MUITO cansada ou sem cansaço nenhum, a vida se mostra como é. fica tão claro. e é nessas que eu me pergunto se eu gosto mesmo de sair do estável, se eu aguento os altos e os baixos. na verdade, me pergunto só no dia triste, e só por segundos, porque é claro que vale TODA a pena. e, normalmente, passa no terceiro dia, no qual tudo volta a ser como era. "eu choro ou continuo no faz-de-conta?" @apanhador_so. hoje é o terceiro. eu queria que todo mundo fosse querido que nem eles, eu queria saúde, eu queria mais dias como domingo.