terça-feira, 23 de março de 2010

"estar carente demais, sozinha demais"

só pode ser doença. adolescente pra sempre, maior de idade. praticando o não-sentir e o não-agir (ou não-reagir). tendo muito e sendo pouco. não é bonito dizer, mas algumas pessoas me dão nojo. tá, nada disso importa, coloca na cabeça.

domingo, 21 de março de 2010

(sem assunto. e o blog começa a ficar insuportável)

se sei que vou me arrepender, por que continuo?

me define.

egocentrismo. acho que TUDO é pra mim. sai.

mais amor, por favor.

já passou da hora de achar que a internet vai preencher o que não tem
aí (embora, por ela, tenho tido "alegrias irretocáveis"). mas é um
tanto patético entrar em todo site de relacionamento, esperando pra
conversar. pelo menos, passou a fase do bate-papo. o ruim é que sei
(tenho consciência de) que fico (sou) chata. e com toda essa
disponibilidade de meios de comunicação virtual, incomodo algumas
pessoas. às vezes, tudo isso fica sem graça. o que fazer? ouvir
música. mas tem música que já cansou. enfim, ler tudo de inútil ou
fuçar até ficar com sono, cair na cama e dormir direto. só assim.
preciso ter um pouco de reserva de sono. sim, ficar com um pouco de
sono. porque, quando fico totalmente sem ele, começo a pensar na
realidade. e não é bom. mais internet, por favor. mais amor, por
favor.

vi de novo.

ah, tá. parar de me apegar a qualquer pessoa que me dê atenção e parar
de ficar com tanta saudade delas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

()

tenho cada queda duradoura. ah, esse é só pra me desculpar pelos erros do último post. começo a escrever e não releio, porque aí, mudo e perde a naturalidade (e a graça).

me olha de novo.

sabia que isso ia acontecer. na verdade, de duas, uma: ou ia viciar e querer postar a todo segundo ou ia abandonar. como algumas boas almas têm lido, a primeira opção prevaleceu. ontem, terminei de ler o terceiro livro de poucas semanas, depois de ficar muito tempo sem ler (um dos três livros, fazia um três anos que eu tava lendo: vitória). o de ontem era sobre uma menina que se achava invisível, porque era gorda. gosto desse tipo de coisa de rejeição. embora, seja bem adolescente. ela encontrou um cara lindo, legal e que a viu como uma menina. mas depois de ele falar que gostava dela por duas vezes e de beijá-la por três vezes, mandou um e-mail (eles conversavam muito por e-mail), dizendo que estava confuso e que poderia levar a situação com qualquer garota, mas, que a ela, ele não podia ter dúvidas, porque não queria machucá-la. na verdade, contando assim, não tem graça, mas eu gosto de ver as situações, as palavras. fiquei muito tempo sem ler e ler, pra mim, é um presente pra mim mesma. é viver a história dos outros pra sair da minha. pra sentir outras coisas, embora, ultimamente, tenho me poupado de sentir tanto. estou me poupando agora, aliás. porque escrever muito e de coração me deixa vulnerável demais, chorona, o que não é bom. porque, depois fica incontrolável e eu não consigo voltar e parar quando quero. aí, fico sensível em qualquer lugar e acho horrível que os outros me vejam chorando (gosto só quando quero deixar a pessoa com peso na consciência).

ai, é tanta loucura que ter aqui me faz pensar o tempo todo no que quero escrever. por isso que sou extremamente agradecida por não ter iPod e essas coisas portáteis que conectam à internet. senão, deixava de viver e escreveria a vida aqui.

terça-feira, 16 de março de 2010

nada.

eu queria falar de coisas fúteis. de como eu gosto de meninos não populares/"nerds" de filmes adolescentes. de como odeio gente falando "sensacional" (parece que não vive). do retrato que fizeram de mim e do qual eu não gostei, apesar de ser meu ideal. de como estar na internet tira tudo da minha cabeça. e de como viver sem ela me mataria. ah, e da curiosidade mórbida, que não deveria me incomodar tanto, afinal, não é nem uma migalha do que realmente importa. e de como eu consigo, muito bem, fechar os olhos. e de como estou anti-social e o quanto isso é chato, porque tem muita gente legal, que eu sei que perco a oportunidade de conhecer. queria falar sobre tudo isso, mas é tudo fútil demais com tudo o que tem acontecido. domingos, mergulhos na realidade, desesperança. semana, internet e essa capacidade de me fazer esquecer tudo e ser fútil, como se nada estivesse acontecendo. "não tem como escapar". o fim do domingo chega. eu posso dormir, mas vou acordar.

quinta-feira, 11 de março de 2010

quinta-feira.

fico pensando que tive muita sorte de conhecer. penso em todo mundo que passa a vida inteira sem saber como é. mas também acho que a minha alegria é egoísmo. talvez não seja, talvez já tenha esquecido. embora eu não queira. um reencontro. sempre achei triste e falsa uma história que começa, há uma separação e um reencontro no fim. porque assim é fácil. não se passou cada dia junto, não houve o peso da rotina, as complicações e irritações diárias. e final feliz é tão pouco perto do que é todo dia. mas pode ser que haja idealização. e o medo. medo de não ser tudo aquilo que parece. de quebrar aquela ideia. de acabar. de fracassar. tudo longe. pensei em me "vingar". não faz sentido, porque não vai ficar sabendo. com certeza, não há, da sua parte. porque nem sabe que eu sei. e se eu me vingar, perde-se mais. sempre achei que deveria haver igualdade entre gêneros. mas a verdade é que eu não quero perder. e correr o risco. sim, não é certo. e se esquecermos? e se formarmos famílias e não nos lembrarmos um do outro? e se casarmos, tivermos filhos e nos reencontrarmos? acho muito feio "destruir" famílias. novela mexicana da qual eu não quero participar. é sujo. e se formar família, terei de me conformar. conseguirei?