segunda-feira, 17 de maio de 2010

prefiro conversar sobre a vida, a paz e a guerra.

muita gente deve achar que eu me acho. porque eu não quero conversar e por causa do meu problema de dar "oi" e "tchau". mas a verdade é que eu gosto de ficar quieta. eu não quero ter que ficar conversando sobre qualquer coisa trivial. tenho achado bem chato falar e ouvir coisas assim. e tem gente que só fala isso. (tá, pode ser que eu me ache um pouco :/). não, eu não falo nada de espetacular, mas não gosto de arrumar assunto com gente que não é próxima/não é amigo/não admiro. acho que isso vem de eu realmente não conversar, mesmo em casa. ultimamente, os assuntos, todos, têm sido sobre coisas exteriores (=bandas). sei que todo mundo já cansou de me ver/ouvir falar sobre as minhas bandas preferidas, mas não sei mais do que falar. não canto mais e acho que é daí que vem a minha necessidade de ficar postando inúmeros trechos de música na internet. afasto as pessoas próximas e, por isso, me dou tão bem com o pessoal da internet. sete meses e um dia. na mesma. todo mundo diz que era mais feliz quando era criança. eu pensava muito isso. mas, se for parar mesmo e pensar direito, tem muita coisa de agora de que eu gosto mais. então, aquele negócio de "se eu pudesse voltar no tempo e pudesse ser criança pra sempre" não seria a minha escolha, acho. a adolescência então. realmente, percebo que foi terrível (e eu achava isso muito coisa de burguesia. ainda acho. mas foi ruim. tá, eu sou/era burguesinha, (in)felizmente). não que agora as coisas estejam melhores, MUITO LONGE disso. mas "pensando bem, quero dizer que amo ter te conhecido". e não só uma pessoa. algumas pessoas, mesmo que só pela internet. e, do nada, mesmo olhando, reparando MUITO em outras pessoas (inclusive imaginando futuros), dá saudade. "olho" pros outros "e lhe enxergo" (@volantes).

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